sábado, 3 de dezembro de 2011

Orientação vocacional

Edição do dia 22/09/2011
22/09/2011 14h35 - Atualizado em 22/09/2011 14h38
Cinco perguntas podem ajudar na escolha da profissão com segurança
Quem está neste dilema deve se qustionar sobre objetivos, gostos e saber que nenhuma escolha é definitiva.
Carla Modena São Paulo


A todo momento surge uma carreira nova. Só a Fuvest, em São Paulo, oferece mais de cem cursos. Isso é bom, mas também deixa os jovens muito indecisos. O que levar em conta na hora de decidir a profissão? O salário, as habilidades ou o tipo da profissão? A especialista em desenvolvimento estudantil, Gizele Laranjeira Sepulvida, diz que quem está nesse dilema deve fazer algumas perguntas a si mesmo.
- Quem você quer ser daqui a alguns anos? - "É importante se questionar: 'quem eu quero me transformar, o que eu quero ser'. Hoje ter um diploma de uma profissão é uma coisa, ser um profissional é totalmente diferente", explica Gizele.
Acompanhe o Jornal Hoje também pelo twitter e pelo facebook.

- As disciplinas preferidas indicam a melhor área? - Os especialistas dizem que nota boa em uma disciplina nem sempre é sinal de vocação para determinada área. “Ele tem que prestar atenção se tem influência de professor, se gosta mais do professor do que da disciplina", alerta a especialista.
- Só as habilidades naturais definem a escolha? - Só se forem habilidades artísticas. “Nas outras áreas nós vemos que há uma possibilidade de desenvolver as habilidades", afirma Yvette Piha Lehman, coordenadora do Serviço de Orientação Vocacional da USP.
saiba mais
- Deve-se levar em conta a tradição profissional da família? - Para a coordenadora, "ele tem um modelo, está incluído, gosta, mas o mais importante é saber que mesmo escolhendo a carreira é dos pais, a história com essa carreira é única e dele".
- É correto achar que só há a escolha é definitiva? - "Não precisa ser pra vida toda, porque as coisas mudam, tudo muda. A carreira também é instável, tudo vai acontecer de acordo com a experiência que o jovem vai adquiri", diz Gizele.
Essas dúvidas em relação à escolha da profissão atormentam mais da metade dos alunos que estão terminando o ensino médio. E pior, muitas vezes, já na faculdade, o jovem descobre que não tem afinidade com a profissão. É o começa de outro dilema com a dúvida se é melhor desistir e partir para outra ou terminar aquele curso e depois pensar em alguma coisa. "Se é no primeiro ano, que não se permitiu escolher, desista que você não perde nada. Se estiver no quinto ano, ele pode concluir e em vez de recomeçar, ele vai pra um curso de especialização, de pós graduação. Ele não precisa fazer outra faculdade", opina Yvette Piha Lehman.

Nenhum comentário:

Postar um comentário